Enquanto bem acomodado em sua poltrona num trem da EuroStar®, Ian deixa a bela estação St. Pancras em Londres rumo a estação Gare du Nord, no centro de Paris. Neste exato momento ele recebe uma mensagem via WhatsApp® em seu smartphone: “Project Aufersth. You have been chosen.” Número desconhecido, aceitar ou ignorar? Ian acha que alguém cometeu algum engano. Não faz a menor ideia deste projeto e acha que conhece no máximo umas cinco palavras em alemão sendo Aufersth uma palavra que não consta de sua limitada lista. Por outro lado, pode ser algum cliente que ele ainda não conhece que se adiantou em mandar alguma coisa assim ele aceita a mensagem.
Ian volta a atenção para as belas paisagens ao redor enquanto o trem ganha velocidade. Não importa quantas vezes ele tenha feito essa viagem é sempre um presente para os olhos que alimenta a imaginação de quem as sabe apreciar. Ele nota surpreso, que é o único a fazer isso no vagão em que está, pois está vazio. Algo surpreendente para uma segunda-feira pela manhã, mas Ian aproveita esse raro momento!
Ele começa a ouvir sua playlist preferida no Spotify® e a primeira música a tocar: Forever Young – Alphaville. Inesperadamente a música parou e uma mensagem entrou no lugar, dizendo: “You have been chosen for the revolutionary Project Aufersth. As soon as this train enters the tunnel under the sea, you will have about 30 minutes to talk to a well-known person from History. It’s just the beginning.”
Ian acredita que isso faz parte de algum marketing viral e que tenha sido um dos ‘premiados’. O vagão vazio em plena segunda-feira e agora essas mensagens no celular, ele acha que daqui a pouco vai entrar um monte de gente fantasiada no vagão oferecendo um novo produto e possivelmente de origem alemã. Será que chegaram até ele porque andou ouvindo Kraftwerk no Spotify® uns tempos atrás? São pensamentos que passam pela cabeça dele. Ele continua ouvindo a playlist e tenta dormir um pouco, afinal quem sabe, se um bando de malucos entrar no vagão e o vir dormindo acabem indo embora, raciocina ele.
Uma voz rompe o silencio:
– Meu caro, acorde!
Ian lentamente abre os olhos e pensa:
– Será que estou sonhando? Acho que ouvi alguém dizer: Acorde!
Não era apenas uma voz, mas sim um homem que prossegue com uma conversa iniciada um tanto quanto bruscamente.
– Desculpe incomoda-lo, mas pode me ajudar?
Agora, definitivamente consciente, Ian passa a responder.
– Acho que não estou sonhando… ouço a mesma voz novamente. Deixe-me abrir os olhos talvez seja o serviço de bordo. Estou sentindo um aroma delicioso de café.
A sua frente está sentado um homem aparentando uns 30 e poucos anos com um cabelo e roupa da moda, sim moda do século XVIII. Que engraçado! Ian tinha certeza que era algum tipo de brincadeira ou marketing viral ao receber aquelas mensagens antes de ter adormecido. Ele está curioso sobre o que esse homem irá oferecer. No fundo ele acha que os responsáveis por isso são muito criativos!
O desconhecido passageiro continua a conversa:
– Desculpe o incomodo meu jovem, mas pode me responder a algumas perguntas?
– Claro que sim, mas não precisa me chamar de ‘meu jovem’. Eu devo ser mais velho que você. Muito prazer, meu nome é Ian Klondyke e o seu?
– A honra é minha. Meu nome é François Marie Arouet, meu jovem Ian. Impossível que você tenha mais que os meus 84 anos, mas aprecio seu humor.
– François Marie Arouet. Acho que já ouvi este nome antes.
– Possivelmente. Mora em Paris há quanto tempo? Sou mais conhecido por Voltaire e pode me chamar assim a partir de agora; prefiro.
– Voltaire?! O escritor, ensaísta e filósofo iluminista? – responde Ian.
– Parece que está familiarizado com meus trabalhos, porém pode me responder a algumas perguntas de imediato?
Ian raciocina no íntimo: “- Estava demorando. Agora começarão as perguntas sobre meu perfil, o que gosto de ouvir, comprar e em seguida irá me apresentar algum novo produto. Mas se é um produto de origem alemã por que colocaram um cara fantasiado de Voltaire?”
Ian volta a conversa com seu desconhecido interlocutor:
– Sim meu caro Voltaire. Como posso ajudá-lo?
– Ian, onde estamos? Essa carruagem é muito diferente de todas que já vi. E sua roupa também é algo diferente de tudo que usamos na França. É alguma nova moda inglesa?
– Carruagem? Este é um vagão de um trem super veloz e neste exato momento estamos passando por baixo do mar entre a Inglaterra e França. Minha roupa? Moda inglesa? Não, costumo ir trabalhar assim. Não exigem mais gravata, o que já é um alívio.

Novamente, Ian passa a raciocinar consigo mesmo: “ – Entendi. Ele está fazendo de conta que não sabe onde está e em seguida chamou a atenção para minha roupa. Acho que é alguma nova campanha para Business Dressing. Ah, isso tem mais a ver com um personagem francês! Vou dar um pouco mais de corda para esse sujeito.”
– Um ‘train’ passando por debaixo do mar? Interessante. Este meu pesadelo está incrivelmente surreal! Lembro-me de ter adormecido com muita febre e agora acordo dentro deste pesadelo, mas sinto-me como se tivesse meus 30 e poucos anos. Que estranho! Ian, em que ano estamos, para que eu possa ter uma ideia de onde minha mente alucinada pode ir.
– Estamos em 2021.
– 2021 Anno Domini? – Pergunta Voltaire.
– Esta expressão não é muito usada, mas é isso mesmo. 2021 depois de Cristo.
– Incrível! Este sonho é o mais espantoso que já tive. Preciso usar isso depois em algum de meus escritos; um novo conto. Consigo até sentir o aroma de café! Posso na verdade até saboreá-lo. Que delicioso! Nunca tomei um café assim em Paris.

Ian começa a gostar do que ele julga ser uma grande brincadeira! Ele agora quer ver até onde isso vai! Decide fazer algumas perguntas que só mesmo o próprio Voltaire saberia responder, raciocina ele. Mas também acha que algum ator bem preparado possa ter decorado tudo sobre a vida e obra de Voltaire.
– Caro Voltaire, posso tornar este sonho mais interessante? Também tenho algumas perguntas afinal não é todo dia que tenho a oportunidade de conversar com alguém tão ilustre.
– Oui Ian! – exclama Voltaire animado.
– Onde e quando nasceu?
– 21 de novembro de 1694. Paris, França.
Ian se surpreende com a rápida resposta e pensa: “ – Uau! Parece que decorou bem. Nem titubeou ao responder.”
– Quais são algumas de suas obras? – continua Ian.
– A lista é grande. Posso mencionar algumas: Édipo, Mariamne, La Henriade, História de Charles XII, Brutus, Zaire, Le temple du goût, Cartas Filósoficas, Adélaïde du Guesclin, Mondain, Epître sur Newton, L’Enfant prodigue, Le Caffé, Tratado sobre a tolerância e muitas outras.
– Alguma preferência?
– Prefiro as trágicas. A propósito, a humanidade atingiu a paz e iluminação em 2021?
– Lamento dizer que não.
– Mas as guerras desapareceram, não é? Lutamos muito para esclarecer a sociedade e embora revoluções fossem necessárias sempre ficou claro para mim e para Spinoza, Locke, Bayle e Newton que o poder da razão reformaria a sociedade e o conhecimento prévio. Também acabaria com o abuso da religião.
– Meu caro François, sinto dizer que em pleno século XXI as guerras não acabaram. Na verdade, num período curto no século XX tivemos duas Grandes Guerras Mundiais com a perda estimada de 100 milhões de vidas e a religião foi a grande fomentadora.
– Que pesadelo! Isso não é possível. Por favor, Ian, minha amada França ainda existe em 2021?
– Ah sim! Existe e mais bela do que nunca! Terá a oportunidade de vê-la quando chegarmos a Gare du Nord.
Ian está cada vez mais surpreso e parece começar a se perguntar se é realmente apenas uma brincadeira.
– Ian, a guerra é o maior dos crimes, mas não existe agressor que não disfarce seu crime com pretexto de justiça. – declara Voltaire.
– Um pensamento interessante, concordo. (Ele tem a impressão de já ter ouvido esta frase). E a ‘justiça’ hoje em dia serve de pretexto para se conseguir petróleo, derrubar as Torres Gêmeas nos Estados Unidos….Ahhh vamos mudar um pouco de assunto porque isso está ficando deprimente.
– Estados Unidos? Está bem, mas depois me diga o que isso significa. Embora este pesadelo estranho seja meu, vou deixa-lo conduzi-lo por um pouco. Sobre o que gostaria de conversar?
Ao responder com uma pergunta um tanto quanto estranha quando ouve a expressão ‘Estados Unidos’, Ian novamente raciocina consigo mesmo: “- Típico de um francês! Foi só eu mencionar Estados Unidos e ele já fez de conta que nunca ouviu falar. Ignoram totalmente os norte-americanos. Pelo menos chego a conclusão que trata-se de um francês nato, mas como fala o idioma português fluentemente!”
Ian volta a fazer perguntas só que agora com foco em emoções porque acredita que assim pegará de surpresa seu interlocutor, pois tem certeza que ao envolver sentimentos, Voltaire ficará sem saber o que responder ou irá titubear afinal não dá pra decorar isso de forma a ser natural e convincente. Poderá então encerrar essa grande brincadeira embora ele a ache muito convincente.
– François existe um tema o qual intriga a muitos e eu sou um destes que não encontrou uma resposta totalmente satisfatória: Como você define paixão?
– Paixão é uma infinidade de ilusões que serve de analgésico para a alma. As paixões são como ventanias que enfurnam as velas dos navios, fazendo-os navegar; outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveriam viagens nem aventuras nem novas descobertas.
Mas, você Ian, como a definiria?

– Sinceramente? Sua resposta me surpreendeu!. Ainda estou meditando a respeito. Posso responder um pouco mais pra frente? Não me julgue mal, por favor.
– Não se preocupe meu caro amigo! Eu acredito que devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas do que pelas suas respostas. – Afirma Voltaire.
– Neste caso Voltaire, o que te inspirou, ou melhor, o que te inspira?
– Não tenho uma resposta simples a tal pergunta. Acredito que tenho um instinto para amar a verdade; mas é apenas um instinto. Obtive inspiração também após meditar nas muitas leituras que fiz e faço das infindáveis obras literárias disponíveis. A leitura engrandece a alma. Percebi que quanto mais lemos, tanto mais nos instruímos, e quanto mais meditamos, tanto mais estamos em condições de afirmar que nada sabemos. A verdadeira inspiração não floresce num coração egoísta, não acredito que o egoísmo faça alguém verdadeiramente feliz, aprendi que o maior prazer que alguém pode sentir é o de causar prazer aos seus amigos. Está buscando inspiração?
Silêncio.
– Ian?
– Ah desculpe! Por um momento minha mente viajou depois de sua resposta. O que foi mesmo que me perguntou?
– Perguntei se está buscando inspiração. Está?
– Até pouco tempo atrás eu tinha certeza sobre várias coisas, mas alguns acontecimentos me fizerem a refletir mais profundamente sobre quase tudo, sei que me compreende. Posso neste momento dizer que sim, estou buscando inspiração e nossa conversa de algum modo parece ser uma resposta a esta busca.
– “Refletir profundamente”, compreendo. Embora não sei quais foram estes acontecimentos, acredite: converse com aqueles que são de sua confiança, os verdadeiros amigos, eles falarão a verdade e mesmo que doa poderá ser uma cura. Busque também ouvir o que outros sábios já disseram afinal uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males.
– “O que outros sábios já disseram” – alguma recomendação específica?
– São muitas, a lista seria enorme. Sabe latim, grego, hebraico ou inglês?
– Inglês. Por quê?
– Neste caso sugiro que comece com Provérbios e depois os Salmos. Os achei muito práticos. O desafio é ser fluente nos idiomas que mencionei.
– Voltaire, se entendi bem, os Provérbios e Salmos das Escrituras Sagradas? É isso? A propósito, existem traduções em algumas centenas de idiomas incluindo minha língua nativa, o português. Deduzi no início de nossa conversa que não acreditasse em Deus quando falou sobre o abuso da religião.
– Ian! Não misture as coisas. Combati e continuarei combatendo os abusos da religião. Todo abuso precisa ser reformado. Já fui exilado por isso. Meus pensamentos a este respeito são bem claros a todos meus amigos e inimigos: a religião é a genitora do fanatismo e da discórdia civil, a inimiga da humanidade.
– Mas acredita que existe um Criador? É uma pergunta que ainda em pleno século XXI muitos se fazem.
– Meu jovem! Nada sei, mas o universo me confunde! Não posso imaginar que tal ‘relógio’ possa existir sem Relojoeiro.
– Interessante. (Acho que também já ouvi esta frase antes.)
– Ainda estamos passando sob o mar?
– Sim, mas daqui a pouco termina e voltaremos a observar a paisagem, os amplos campos, casas, rolos de feno e tudo isso nesta bela manhã de segunda-feira!
– Estranho. Estou começando a sentir um pouco de sono, mas como é possível se já estou num sonho ou pesadelo, começar a sentir sono? Insólito demais! Deixe-me tomar mais um pouco deste delicioso café!
Enquanto isso, Ian passa a pensar: “- Se a mensagem que recebi estiver correta esta brincadeira tão bem elaborada está para acabar. Qual é objetivo dela? Há momentos que acredito estar falando mesmo com Voltaire! Este sujeito é um ator de primeira e extremamente inteligente.”
– Ian, você disse que estamos em 2021. Que este ‘train’ super veloz está sob o oceano. Imagino que com tal progresso a humanidade também tenha conseguido obter tempo para as coisas mais importantes na vida e assim seja mais feliz. Longe daquilo que presencio em minha época onde a maioria está sob as garras do obscurantismo.
– Hum…gostaria de dizer que a humanidade é mais feliz do que em sua época. O mal comum do século passado e deste é chamado de ‘Depressão’. E até mesmo jovens em seu pleno potencial chegam ao cúmulo de tirarem a própria vida. O que você diria para ajudar alguém assim?
– O homem que, numa crise de melancolia, se mata hoje, teria desejado viver se tivesse esperado uma semana. Isso é o que diria, na verdade, é o que digo! – declara veemente Voltaire.
– Parece que as coisas se tornaram muito superficiais. São poucos que conseguem conversar sobre aquilo que está lá bem no fundo do coração. Será que existe um caminho para o coração?
– Ouvir. Ouvir atentamente. O caminho do coração é o ouvido.
– E se depois de escutar atentamente; ouvir de coração. Deve-se falar a verdade?
– Não é a verdade que nos perde; é a maneira de dizê-la. Pense nisso Ian, pense nisso!
– Muitos acabam deixando de ser verdadeiros por que se preocupam demais com aquilo que outros pensarão a seu respeito ou serão julgados negativamente. Vivemos numa era de rótulos! Rótulos que se espalham pelas redes sociais quase a velocidade da luz. Carl Jung acertou em cheio sobre as máscaras. Voltaire, como acha que os outros te veem? E isso lhe afeta de algum modo?
– No início de nossa conversa quando me apresentei como François lembra-se qual foi sua reação e o que me perguntou? Jung? Depois me fale mais sobre ele.
– Sim, lembro: “Voltaire, o escritor, ensaísta e filósofo iluminista?”
– Cometi e cometo muitos erros, meu jovem. Todavia fico extremamente feliz que mesmo neste sonho insólito sou conhecido em pleno século XXI por coisas positivas, pois não vi nas qualificações que usou para me descrever nada que tenha me deixado arrependido e triste. Parece que deixei algum legado. Todos nós desejamos ser benquistos por outros. É algo natural. Assim somos afetados de um modo ou de outro por aquilo que possam ver ou achar a nosso respeito, mas isso jamais pode ser sua bussola. Por exemplo: O esplendor da relva só pode mesmo ser percebido pelo poeta. Os outros pisam nela. Um mérito inegável da poesia: ela diz mais e em menor número de palavras que a prosa. Espero que tenha compreendido.
– Creio que em parte, precisarei meditar um pouco mais sobre isso. Agora mudando o assunto de ‘pato pra ganso’ como costumamos dizer, aprecia um bom vinho? Gostaria de convida-lo para uma refeição um dia desses lá em Paris.
– Sim, aprecio! Na verdade, não conheço nada mais sério do que a cultura da vinha. – Responde Voltaire alegremente.
– Excelente! Aproveito para perguntar seu verdadeiro nome, acho que a brincadeira já está acabando.
– Meu verdadeiro nome? Meu jovem amigo acho que você é quem deve estar brincando neste meu sonho que parece tão real! A propósito, o sono está voltando ainda mais forte…
– Antes que eu adormeça dentro de meu próprio sonho você ainda me deve uma resposta.
– Acho que devo. É sobre como eu definiria paixão, não é? Pensei que você havia esquecido. Muito já foi falado e as tentativas para explica-la variam. Por enquanto vou ficar com a sua definição poética quando a compara com ventanias e a força que exercem sobre um navio.
– Nunca se esqueça de que é difícil libertar os tolos das amarras que eles veneram.
– Como assim Voltaire?
Voltaire adormeceu. Não responde.
– Parece que Voltaire adormeceu profundamente ou então faz parte de toda esta encenação. Falando em adormecer, estou sentindo um sono tremendo! O café já está frio. Vou pedir outro ao serviço de bordo. Pronto! Já acionei o botão de serviço. Já estamos quase voltando à superfície.
– Senhor Ian? Com licença, senhor Ian? Solicitou o serviço de bordo?
– Ah sim, desculpe. Adormeci enquanto aguardava. Por favor, dois cafés. Um para mim e outro para meu amigo aqui em frente.
– Seu amigo? Qual amigo? Parece que realmente havia alguém aqui, pois tem outra xícara vazia, mas provavelmente deve ter se mudado para outro vagão ou simplesmente foi ao toilet.
– É verdade, deve ser. Talvez você o tenha visto. Ele estava fantasiado de Voltaire, sabe aquele filósofo francês do século XVIII?
– Não vi ninguém por aqui ou em outros vagões que se encaixe nesta descrição! Tem certeza que não foi um sonho?
– É, pode ser. Talvez minha imaginação fértil esteja me pregando uma peça em plena segunda-feira, muito obrigado. Percebo que já atravessamos o túnel sob o mar. Já estamos novamente na superfície. Parece que há uma nova mensagem em meu celular.
“Ian, it wasn’t a dream neither a joke. You really talked to Voltaire in flesh and blood. It was real. Currently, we can keep it working for around 30 minutes. In the future that will work for an undetermined period of time. We’ll contact you again, Project Aufersth.”
– Próxima vez? Isso foi real? No way! Super elaborado, mas impossível!
– Senhor Ian, sua xícara de café. Desejo que desfrute o restante da viagem.
– Senhorita, muito obrigado, mas acho que minha viagem está apenas começando!
O que parecia ser apenas mais uma manhã de segunda-feira na vida de Ian Klondyke, um expert da área de tecnologia, mas que já se aventurou em outras atividades, deu início a uma jornada insólita que começou com Voltaire lançando luz sobre temas que ainda nesse século 21 continuam a inquietar a humanidade.
Que outros personagens da história aparecerão para mais um café insólito? Sonhos? Viagem no tempo? Realidade Virtual? Ou o que? Os próximos episódios trarão as respostas dessa intrigante jornada!
A série Café Insólito assim como o título possuem Todos os direitos reservados (R)
By Alexandre M. Augusto – 2012/2021
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Li em voz alta enquanto estava voltando de viagem.
Na estrada Rio Santos, gostamos muito! Parabéns pelo escrito!
Oi Roberta! Fico feliz que gostaram! Nunca imaginei que iriam ler essa história na bela Rio-Santos por onde já passei muitas vezes!! Muito obrigado pelo seu feedback!